Monday, May 29, 2006

O Tatado de Bolonha

O Tratado de Bolonha está quase a entrar em vigor nas universidades portuguesas. Embora seja bastante preocupante devido a uma mudança radicar, quer na forma de ensinar, quer no conceito de universidade, temos de ver que em muitos outros paises o ensino universitário já é feito desta maneira.
Embora alguns cursos passem a ter menos 1 ano, não devemos considerar isto como um problema uma vez que o que se perde nesse ano, ganha-se em ensino mais prático, mais "hands on", e é exactamente isso que falta no modelo universitário Europeu. Por outro lado podemos também considerar que este processo vem uniformizar os estabelecimentos de ensino Europeus de forma a que qualquer curso seja reconhecido em qualquer universidade da UE, e de forma que a mobilidade dos estudantes seja promovida. Afinal, a mobilidade é o que cada vez mais no interessa.
Embora este processo seja, na teoria (pelo menos), uma vantagem para todos os alunos, vamos viver momentos mais dificeis no momento de escolhermos ou de nos candidatarmos a algum qualquer trabalho. O Tratado de Bolonha vai sem duvida trazer mais competitividade à Europa e aos seus jovens, que, não terão de competir por um emprego com outros jovens seus conterrâneos, mas sim com jovens de toda a Europa. Será isto uma motivação extra para sermos melhores? Ou pelo contrário, uma desmotivação que nos levará a ter medo, e a não ter confiança em nós?
Este tratado vem alinhar-se perfeitamente com os valores que temos vindo a estudar ao longo do semestre uma vez que valoriza a interectividade entre professor e aluno, a mobilidade, e sobretudo, a velocidade no processo de ensino. Como já temos vindo a ver, cada vez mais a velocidade é um bem crucial para qualquer pessoa nos dias que correm. Todos queremos tudo feito, mais depressa, com mais qualidade, e com os menores custos possiveis!
Assim posso dizer que na minha opinião o Tratado de Bolonha tem todas as condições para ser uma alteração positiva feita dentro da Europa e que poderá até vir ajudar Portugal a combater a crise que se vive, mais depressa, e com mais condições.